No mundo gay há a defesa da idéia de que pessoas nascem homossexuais. Está isto comprovado pela ciência? É o homossexualismo determinado geneticamente? Ou será uma escolha de comportamento decidida ao longo dos anos, especialmente na infância e adolescência? Existe um gen gay? Esta discussão começou em 1993 quando a revista científica de respeito mundial, a Science (Ciência), publicou um estudo feito por Dean Hamer dizendo que a ciência estava no limiar de provar que a homossexualidade seria inata (se nasce com ela), genética e, portanto, imutável, sendo uma variante normal de natureza humana. (Satinover, Jeffrey, “Is There a ‘Gay Gene?’” National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH) Fact Sheet, March 1999, p. 1.)
A mídia logo jogou combustível no fogo. Revistas famosas, como a Newsweek, jornais como o The Wall Street Journal, e muitas outras publicações anunciaram em manchetes as sugestões de que cientistas haviam descoberto um “gen gay”. A revista Time entitulou sua matéria: “Born Gay?” (“Nascido Gay”) 26 Julho 1993.
Contudo até agora não foi descoberto o tal “gen gay” pela ciência. O próprio Hamer, ele mesmo revelado como gay, mais tarde disse: “…fatores ambientais têm um papel [no surgimento da homossexualidade]. Não existe nenhum gen mestre que faz as pessoas gay. …Não creio que seremos capazes de predizer quem será gay.” (Hamer, Dean and Peter Copeland, The Science of Desire (Simon & Schuster, 1994).
Hamer havia dito que a homossexualidade poderia ser ligada aos achados do cromossoma X. Ele encontrou que de 40 pares de irmãos homossexuais, 33 (83%) receberam a mesma sequência de cinco marcadores genéticos. Outros cientistas, contudo, tal como N.E. Whitehead, Ph.D., co-autor de “My Genes Made Me Do It!” (“Meus Gens Fizeram Me Fazer Isto!”), encontraram uma série de problemas com o estudo de Hamer. Whitehead primeiro apontou que o estudo falhou no controle do grupo da população geral, notando que se a mesma sequência do cromossoma X que apareceu nos homens homossexuais também apareceram na população geral de homens heterossexuais, então o gen é insignificante.
Outro problema com o estudo é que Hamer não testou os irmãos heterossexuais dos homens homossexuais para ver se eles tiveram o gen, e alguns dados daqueles homens heterossexuais indicaram que eles tinham sequência de gens idênticas. Outro dado é que sete dos pares de homossexuais não possuíam a necessária sequência genética. ( Whitehead, Neil and Briar Whitehead, My Genes Made Me Do It! – Huntington House, 1999, p. 141.)
Somando-se ao estudo de Hamer, dois outros grandes estudos atraíram a atenção da mídia no começo nos anos 90. Um deles, feito em 1991, por Simon LeVay, se tornou mais tarde conhecido como o “estudo do cérebro”. Em seu artigo “A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men” (“Uma Diferença na Estrutura Hipotalâmica Entre Homens Heterossexuais e Homossexuais”), LeVay tentou encontrar diferenças nos hipotálamos (região cerebral) de homens homossexuais e heterossexuais. Também publicado na Science.( LeVay, Simon, “A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men,” Science 253 (1991): pp. 1034-7.) LeVay encontrou que o cérebro dos 19 homossexuais do estudo eram mais semelhantes ao tamanho de cérebros femininos. E agora? Isto comprovou ser a homossexualidade algo biologicamente determinado? Vejamos isto na segunda parte deste artigo.
No mundo gay há a defesa da idéia de que pessoas nascem homossexuais. É isto comprovado pela ciência? É o homossexualismo determinado geneticamente? Ou será uma escolha de comportamento decidida ao longo dos anos, especialmente na infância e adolescência? Existe um gen gay? Vejamos agora a parte 2 dessa série.
Simon LeVay, publicou na revista Science um estudo conhecido como o “estudo do cérebro”. Em seu artigo “A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men” (“Uma Diferença na Estrutura Hipotalâmica Entre Homens Heterossexuais e Homossexuais”), ele tentou encontrar diferenças nos hipotálamos (região cerebral) de homens homossexuais e heterossexuais. ( LeVay, Simon, “A Difference in Hypothalamic Structure Between Heterosexual and Homosexual Men,” Science 253 (1991): pp. 1034-7.)
LeVay estudou cérebros de 41 pessoas, incluindo 6 mulheres, 19 homossexuais e 16 homens presumivelmente heterossexuais. Ele examinou uma parte do hipotálamo chamada de INAH-3 e relatou que ela era mais do que duas vezes maior em homens heterossexuais do que em homens homossexuais. Deduziu que “a orientação sexual tem um substrato biológico” porque se os cérebros de homens homossexuais eram mais iguais em tamanho dos cérebros de mulheres do que dos homens heterossexuais, então os homens gays devem ser mais biologicamente semelhante às mulheres.
Porém, o que o público em geral não sabe é que muitos pesquisadores encontraram falhas neste estudo, incluindo o próprio LeVay, que disse: “É importante enfatizar o que eu não encontrei. Eu não provei que a homossexualidade é genética, ou que encontrei uma causa genética para nascer-se gay. Não mostrei que homens gays nascem desse modo, [que é] o erro mais comum que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Nem localizei um centro gay no cérebro.” (Byrd, A. Dean, Shirley E. Cox and Jeffrey W. Robinson, “The Innate-Immutable Argument Finds No Basis in Science: In Their Own Words: Gay Activists Speak About Science, Morality, Philosophy”-September 30, 2002. Accessed 10 February 2006.) Dos 19 homossexuais do estudo de LeVay todos morreram por complicações da AIDS, e é possível que a diferença no tamanho dos cérebros deles tenha sido causada pela doença e não por serem homossexuais. (LeVay, Simon, Queer Science (MIT Press, 1996), pp. 143-45.)
O terceiro maior estudo alardiado como “prova” da ligação entre homossexualidade e genética foi feito em 1991 pelo psicólogo Michael Bailey e pelo psiquiatra Richard Pillard. Usando pares de irmãos — gêmeos idênticos, gêmeos não-idênticos, irmãos biológicos e irmãos adotados — Bailey e Pillard tentaram mostrar que a homossexualidade ocorre mais frequentemente entre gêmeos idênticos. Mais uma vez, o que a maioria das pessoas não sabem, e a mídia não anunciou devidamente, é que este estudo na realidade provê apoio para os fatores ambientais e não para a genética! Se o homossexualismo estive enraizado na genética, então os dois gêmeos teriam que ser homossexuais 100% das vezes, o que não ocorre na realidade. (Byne, William, “The Biological Evidence Challenged,” Scientific American (May 1994) : pp. 50-55.)
Bailey e Pillard verificaram no estudo que entre os gêmeos idênticos 52% eram ambos homossexuais, comparados com os não idênticos, onde somente 22% compartilharam a mesma orientação homossexual. Em 9,2% do tempo ambos irmãos não gêmeos foram homossexuais, e em 10,5% do tempo ambos irmãos adotivos foram homossexuais.
Dr. Whitehead explicou mais tarde: “Gêmeos idênticos têm gens idênticos. Se a homossexualidade fosse uma condição biológica produzida inescapavelmente pelos gens (como a cor dos olhos), então se um gêmeo idêntico fosse homossexual, em 100% dos casos seu irmão seria também. … Os gens são responsáveis por uma influência indireta, mas em média, eles não forçam as pessoas para a homossexualidade. Esta conclusão tem sido bem conhecida na comunidade científica por umas poucas décadas mas não tem alcançado o público geral. De fato, o público crê aumentadamente no oposto.” (Whitehead, N.E., “The Importance of Twin Studies.” Accessed 10 February 2006.)
A parte 1 e 2 dessas matérias foram escritas baseadas no artigo de Melissa Fryrear, http://www.family.org/lifechallenges/A000000186.cfm
Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
portalnatural.com.br